
Desde bebês estamos acostumados a interagir, seja apertando um dedo, estabelecendo contato visual ao escutar um barulho ou um chamado e até mesmo o simples fato de sorrir. As crianças autistas podem apresentar falhas nessas interações no início ou só algum tempo depois. Para definir o diagnóstico, os pais devem ficar atentos ao comportamento do filho. Se o pequeno apresenta alterações, dificuldades em se relacionar ou mesmo demoram a aprender e reconhecer os sentimentos. Para descobrir, é preciso ir até o médico e realizar exames e avaliações.
Apesar de não haver uma cura, há tratamentos que podem ajudar os autistas a ter uma vida com o maior nível de independência possível.
Educação
A maior discussão está em volta da educação dessas crianças. Os pais se questionam se é preciso um tratamento diferenciado ou a interação com os outros alunos é o mais apropriado para trabalhar com as diferenças. As opiniões divergem, mas o certo é que os autistas podem sim aprender, se desenvolver e ter uma carreira.
Como elas possuem dificuldade de comunicação, precisam de uma atenção especial. O professor deve notar as habilidades, no que o pequeno se destaca e motivar esse talento. Muitos especialistas concordam em deixar a criança em uma escola normal até que ela não se sinta bem, e aí os pais podem encontrar maneiras de fazê-la se sentir melhor. Alguns optam por escolas especiais, outros em ajudar na educação em casa e com a ajuda de um especialista.
O importante é que nessa fase a criança se sinta apoiada. Pais e professores devem se juntar para que a educação não seja uma barreira, encorajando sempre o pequeno a investir em seu talento. Normalmente os autistas possuem talentos específicos que se desenvolvem de maneira rápida e num nível maior do que o das crianças normais.
Uma dica para os professores é sempre usar elementos interativos, criativos que despertem o interesse da criança. Envolvê-la numa história, usar bonecos para representar, criar soluções simbólicas que ajudem a resolver problemas, encorajar a encontrar as respostas e modelar, mediando as atividades e os passos que a criança deve seguir.
É preciso elaborar estratégias para que as crianças autistas consigam desenvolver suas capacidades e possam se integrar na sociedade, tendo uma vida muito mais feliz.
por Thays Kloss