
Definitivamente, essa decisão não é uma tarefa simples. Cada instrumento musical possui suas qualidades sonoras e visuais, como também suas dificuldades técnicas e exigências motoras.
Em primeiro lugar, é fundamental levar em consideração a opinião da criança ou do adolescente. Procure compreender que nem sempre os nossos filhos querem tocar aquele instrumento que sonhamos – ou que não pudemos tocar quando crianças. É fundamental conversar com eles sobre o assunto e procurar descobrir qual instrumento mais agrada e interessa a eles.
Se por acaso a criança não souber com certeza qual instrumento quer aprender, vale a pena incentivá-la a participar de concertos e shows com instrumentos variados, para que tenha a oportunidade de ver diversos instrumentistas em ação. Além disso, informe-se se a escola de música escolhida por você oferece aulas experimentais, pois assim seu filho poderá conhecer não só o instrumento, mas também o professor.
Uma outra questão muito importante é a condição física e econômica da família: é importante que seu filho possua um instrumento para a prática diária em casa e que seja incentivado pelos pais a estudar, praticar e sempre mostrar o que aprendeu.
De qualquer forma, aprender um instrumento é sempre uma diversão e deve ser um prazer para o aluno. Seja na guitarra, na bateria, no violão, no piano ou em qualquer outro instrumento, fazer música deve ser divertido!
Por Vivian Agnolo Madalozzo
Referência: ILARI, Beatriz. Música na infância e na adolescência – um livro para pais, professores e aficionados. Curitiba: Ibpex, 2009.