O Dia da Árvore, no domingo (21), vai ser comemorado de um jeito diferente em Curitiba este ano. Para celebrar a data, o Passeio Público recebe uma exposição de poemas enviados pelos moradores da cidade. Para saber como participar, basta acessar o site: fundacaoculturaldecuritiba.com.br.
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Uma das maiores lições que podemos ensinar às crianças é a sustentabilidade. Em um mundo que prega o consumo desenfreado, ter a consciência de que devemos consumir com sabedoria e cuidar do meio ambiente. Crianças sustentáveis farão deste mundo um lugar melhor para viver e passarão este padrão de comportamento às próximas gerações.
Por isso, a Creative Time reúne algumas lições sustentáveis para crianças. Plante uma árvore Muitas cidades do nosso país são pouco arborizadas. As árvores são as grandes responsáveis pelo oxigênio que respiramos. Para termos um ar mais puro, precisamos das árvores. Plante uma árvore com a criança. Você pode pesquisar sobre a espécie escolhida, mostrar algumas curiosidades aos pequenos e ensiná-lo de que a árvore que ele plantou hoje será muito útil no futuro. Recicle o lixo Ensine as crianças a reciclar o lixo. O exemplo deve começar em casa e estar na escola. Mostre aos pequenos as consequências que o descarte errado dos dejetos pode causar ao meio ambiente. Mostre que ele também é parte de criar condições para que o nosso ecossistema possa ser melhor cuidado. Incentive o reaproveitamento de materiais Mostre que as crianças podem se divertir com pouco. Uma ideia muito bacana é criar brinquedos e brincadeiras a partir da reciclagem. Além disso, mostre que é importante doar brinquedos que não utilizam mais. Aproveite a época do Natal para ensinar esta importante lição. Cuidado com recursos naturais e energéticos Cada vez mais se fala na escassez dos recursos naturais e das fontes de energia. Por isso, precisamos consumi-los com consciência. Ensine às crianças que é importante fechar a torneira enquanto escovam os dentes, não demorar no banho, etc. Fale também que é importante utilizar a luz natural sempre que possível, apagar as luzes dos ambientes que não estão em uso, retirar da tomada os aparelhos eletrônicos que não estão sendo utilizados – afinal, mesmo desligados, consomem energia. Como sabemos, as crianças precisam aprender a socializar com as demais, respeitando o ritmo, as características e as diferenças dos colegas. No ambiente escolar, as atividades em roda são ideais para ajudar os pequenos neste aprendizado. Por isso, hoje o Blog da Creative Time traz algumas sugestões de brincadeiras em roda super criativas.
Cantigas e folclore Ideal para crianças entre 4 e 8 anos. Dentro da sala ou no pátio, as crianças podem fazer uma roda para cantar cantigas famosas do folclore brasileiro. Os professores podem contar algumas histórias folclóricas, aguçando a imaginação dos pequenos. Lenço atrás Pode ser realizada com crianças entre 6 e 10 anos. Um aluno anda ao redor da roda e escolhe um colega para colocar o “lenço atrás”. Quando este percebe que está com o lenço, deve correr para alcançar o colega, que deve sentar no lugar onde o outro estava anteriormente. Além de divertida, essa atividade também é um exercício físico. Roda de conversa Ideal para crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos. Proponha um tema e um debate para os alunos. Mostre que é importante saber ouvir a opinião dos demais. Convide os mais tímidos a participar, mas dê um pouco mais de tempo para que eles possam se acostumar à situação. A roda de conversa ensina as crianças a ouvir o próximo e respeitar sua opinião e a argumentar seu ponto de vista. Charada Nesta atividade, o professor propõe a seguinte situação: “Estamos todos em um barco. Eu vou levar comigo uma camisa e uma caneta”. A seguir, ele pergunta para o próximo da roda o que ele levaria. Vamos supor que ele fale: “Uma bola”. O professor responde: “Então você afundou”. O próximo aluno da roda responde: “Uma caneca”. E o professor: “Você sobreviveu”. Aos poucos, os alunos devem perceber que somente “sobrevivem” aqueles que levam objetos com a letra C. Essa atividade, ideal para alunos entre 8 e 10 anos, desenvolve o raciocínio lógico das crianças. ![]() O Halloween é amanhã e certamente seu filho vai participar de alguma festinha. Nessa hora, abusar da criatividade e do terror é o que vale. As fantasias divertem as crianças e fazem parte da brincadeira. Mas do que será que você pode vestir o seu filho? As fantasias mais comuns são as de bruxinha, vampiro e fantasma. Mas outras ideias legais são vestir seu pequeno de abóbora, gato preto, esqueleto, zumbi, as famosas caveiras (e pode ser inspirado nas mexicanas, que estão fazendo sucesso) e tem pessoas ainda mais criativas que se inspiram em personagens malvados ou estranhos de filmes para criar fantasias. Edward Mãos-de-tesoura, Saw dos Jogos Mortais, Jason do Sexta-feira 13, Freddy Krueger e por aí vai. É só utilizar a imaginação e a criatividade na hora de maquiar e escolher as peças de roupa. Para ajudar os pais, a Creative dá algumas dicas de como montar algumas fantasias: Zumbi Para fazer essa fantasia é super fácil, é só escolher algumas roupas normais que estejam mais velhas e fazer manchas com tinta vermelha ou mercúrio cromo para simular as manchas de sangue. Bagunce o cabelo da criança e use uma maquiagem chamada Pancake (uma espécie de pasta branca à base de água) para dar uma aparência pálida. As manchas de sangue também podem ser feitas no rosto, com maquiagem apropriada para a região. Aí é só o pequeno adotar um andar mais desajustado e já está no personagem! Bruxa Pegue um tecido preto para ser usado como capa. Um vestidinho preto e uma meia-calça meio rasgada ajudam a compor a fantasia. O acessório indispensável é uma vassourinha, que assim como o vestido e o sapato podem ser decorados com purpurina, para dar um efeito interessante. Para o chapéu, ele pode ser facilmente encontrado em algumas lojinhas no centro da cidade ou, então, você pode usar um papel cartão preto, recortar e montar um chapeuzinho pontiagudo de bruxa. Na internet você pode achar alguns moldes. Drácula Para essa fantasia um tecido preto para compor a capa também pode ser usado. Vista seu pequeno com uma roupa mais social, toda preta ou, então, utilizar uma camiseta branca e a calça preta. Utilize a mesma pasta branca citada para a fantasia de Zumbi para dar palidez na pele e utilize lápis de olho para fazer olheiras escuras no rosto do seu filho. Por último, é só comprar uma dentadura de vampiro de plástico e se quiser fazer algumas manchinhas de sangue, é só usar tinta vermelha. Use sua imaginação e aproveite o Halloween para se fantasiar e se divertir horrores! por Thays Kloss ![]() Falar sobre sentimentos e emoções pode ser complicado até para nós mesmos. Para as crianças, que estão se desenvolvendo e aprendendo, pode ser ainda mais complicado, pois mal sabem se expressar. É preciso, então, saber trabalhar as emoções para que os pequenos saibam transmitir o que sentem não só na infância, mas em toda a sua vida. O comportamento dos pais ou de pessoas mais próximas influenciam muito na formação das emoções e principalmente da autoestima da criança. É preciso que os adultos prestem atenção na criança, deem oportunidade para ela se expressar, tentar entender o que ela está sentindo, conversando e direcionando seus sentimentos. Quando ajudamos os baixinhos a identificar suas emoções, ajudamos também na aprendizagem de como lidar com elas de uma forma saudável. Mas como ajudar a criança a expressar melhor seus sentimentos? O blog da Creative dá algumas dicas. Dar um nome Ajude a criança a dar um nome à sensação que está sentindo. Ensine-a o que significa determinada sensação. Por exemplo, se ela está feliz, explique o que a felicidade nos faz sentir e o quanto é bom se sentir de determinada forma. Faça-a perceber o que a deixa feliz. Desenhos Os desenhos também são uma boa forma de ilustrar e entender os sentimentos. Peça para que a criança desenhe o que está sentindo, assim ela passará pelo processo de pensar e explorar suas emoções. Você pode, ainda, usar gravuras para ajudar a criança a reconhecer as diferentes emoções. Brinquedos Às vezes utilizar bonecos ou outros brinquedos pode ajudar a criança a representar o que está sentindo. Ela pode se sentir mais confortável usando personagens e objetos familiares. Livros Leia livros sobre sentimentos ou enfatize os sentimentos dos personagens na hora que estiver lendo para ou com a criança. Reflita com ela o que o personagem sente e como ele expressa isso. “Jogo dos sentimentos” Antes do pequeno dormir, você pode falar com ele sobre sentimentos inventando o “jogo dos sentimentos”. Peça para que ele lembre de uma hora do dia em que se sentiu feliz, irritado, surpreso, etc. Crianças mais velhas podem falar de sentimentos mais complexos, como nervosismo, frustração ou autoestima baixa. É uma boa hora pra entender como seu filho se sente e como ensiná-lo a lidar com isso. O importante é estar sempre perto dos pequenos para que eles saibam que podem contar com a sua ajuda e podem se expressar. As dicas podem ajudar a diminuir problemas como autoestima baixa e timidez. Dessa forma as crianças aprendem a compreender a si mesmos e aos outros, respeitando ao próximo e aprendendo a conviver com os mais variados tipos de sentimentos que fazem parte da nossa vida. por Thays Kloss ![]() Muitos veem a tecnologia como uma grande ameaça aos livros, à atenção e aprendizado das crianças. Porém, não é bem assim. A tecnologia está cada vez mais presente na vida das crianças e não podemos negar que já conquistaram um grande espaço em nossas vidas. Por isso, nas escolas não pode ser diferente. Não podemos achar que a tecnologia pode ser proibida para que não chame mais atenção que o professor. A tecnologia pode e deve ser usada em favor da educação. Ela não pode ser vista com maus olhos, pois traz muitos benefícios e informações quando bem usada. A escola e os professores podem, inclusive, usar a tecnologia para melhorar a atenção do aluno e facilitar a compreensão. As crianças gostam mais quando a aula é não apenas ilustrativa, mas interativa. Dinamizar a aula sempre foi um grande desafio para os educadores. E não precisa ter tanta tecnologia, como tablets, basta apenas computadores com internet. Essa é, inclusive, uma ótima maneira de mostrar que o computador não é apenas para o lazer, mas pode ser um grande aliado para pesquisas e para agregar conhecimento. O emprego de recursos tecnológicos nas salas de aula já está sendo feito. Tablets, telas interativas, quadros interativos, computadores no lugar de cadernos, e-books, entre outras coisas. Usar a tecnologia a favor da educação já ganhou um termo: tecnologia educacional. E é uma forma de desenvolver a educação e tornar o acesso à informação mais democrático. A internet pode levar o aluno a lugares onde ele, talvez, jamais chegaria. Propicia acesso a bibliotecas internacionais, conhecer outras culturas, outras línguas e países. A internet acaba com a barreira da distância e a curiosidade é aguçada. Essa dinâmica estimula e provoca o aluno a querer mais. Obstáculos e avanços A tecnologia educacional, contudo, enfrenta alguns obstáculos por falta de estrutura das escolas do nosso país, além da falta de preparo dos nossos professores e a dificuldade no acesso dessas tecnologias. Mas alguns avanços já estão sendo feitos. Em 2009 o Ministério da Educação lançou um Guia de Tecnologias Educacionais composto por informações que auxiliam na gestão educacional. A ideia é que gestores e diretores de escolas identifiquem as tecnologias que podem contribuir para melhorar a educação em suas redes de ensino. A Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) também atua nessa frente e tem como objetivo ampliar o uso das tecnologias nos processos de ensino. Segundo a ABT, ainda há resistência por parte de alguns profissionais do ramo, que temem ser substituídos pela tecnologia. O que é preciso saber é que a tecnologia é um apoio e não uma substituição. Ao contrário do que podem pensar, o papel do professor se torna ainda mais importante para mostrar, encaminhar, apoiar e estar ao lado de seus alunos. E nada substitui uma aula interativa fora da aula, por exemplo, com experiências reais. Mas aliar a tecnologia com bons professores pode ser um grande avanço para a educação. por Thays Kloss ![]() A Creative Time lançou um concurso para comemorar o Dia do Professor. Queremos homenagear aqueles que fazem a diferença não só na educação, mas na vida de todos nós e do futuro da nossa sociedade. São eles que nos ajudam desde pequenos a traçar nossos caminhos e a conhecer melhor nosso mundo. Para concorrer ao nosso concurso, os professores deveriam preencher um formulário respondendo a pergunta “Por que eu fiz, faço e farei a diferença na educação?”. Convidamos duas juradas, a jornalista Carla Cursino e a professora e sócia-proprietária da Alecrim Dourado Formação Musical Vivian Agnolo Madalozzo. As duas julgaram a originalidade e objetividade das respostas e a grande vencedora foi a professora de inglês Fernanda Pimentel! Ela vai ganhar uma cesta de presentes do valor de R$ 500 para aproveitar o seu dia. A Fernanda respondeu com a seguinte frase: "Porque ensinar é se colocar no lugar do outro. É compartilhar suas próprias experiências. É transformar as dificuldades sentidas em soluções. É criar possibilidades para a produção e construção do conhecimento. É lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você, e acima de tudo aceitar que só ensina quem aprende." Ficamos honrados em poder celebrar esse dia presenteando alguém que faz a diferença e é importante na vida de muitos pequeninos! Entraremos em contato com a Fernanda e vamos pessoalmente entregar o presente. Mas os presentes não param por aí, a partir de hoje vamos sortear mais 5 brindes para os que se inscreveram no concurso. Fiquem ligados na nossa página no Facebook! Desejamos a todos os professores um ótimo dia, não só hoje, mas em todos porque acreditamos na diferença que cada um faz! por Thays Kloss ![]() Carla Cursino é formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e uma das sócias da Parlare Agência de Comunicação. A Creative a convidou para ser uma das juradas do concurso cultural “Eu fiz, faço, farei a diferença na educação”. Juntamente com a Vivian Dell’Agnolo Barbosa Madalozzo, nossa outra jurada, ela irá analisar as frases dos inscritos. Para a jornalista, a criatividade é um elemento que ajuda a enriquecer o ensino e um diferencial muito importante em qualquer profissão. Durante seu período escolar, Carla também vivenciou situações e aulas criativas que fizeram a diferença em sua vida e acredita que os professores devem sempre inovar. Saiba mais conferindo toda a entrevista!
Acredito que a palavra-chave seja comprometimento. O professor precisa se comprometer com sua turma, com seus alunos, com sua escola e ali fazer a diferença. E, assim, vencer todos os obstáculos educacionais que existem em nosso país.
É preciso, em primeiro lugar, ter o conhecimento e a didática para encarar uma sala de aula. Aliar conhecimento, didática e criatividade é enriquecedor para o professor e para os alunos, sobretudo, com esta nossa geração, que recebe cada vez mais estímulos. É preciso levar para a turma elementos que sejam do seu interesse, do seu dia a dia e que possam auxiliar no aprendizado das disciplinas. Certamente, o estudante se interessa mais por aulas criativas do que por aulas que lhes pareça repetitivas, sem diálogo, sem interação com o professor e com os demais colegas.
Sim, com certeza. A pessoa criativa possui mais facilidade de lidar com situações que exigem soluções diferentes, fora dos padrões. Ser criativo é um diferencial muito importante, pois o criativo é aquele profissional que faz a diferença, que apresenta ideias inovadoras, que podem trazer benefícios para a equipe, para o grupo, para a empresa.
Vivenciei diversas experiências na escola que fizeram a diferença em minha educação e na minha vida. Desde o primeiro ano do ensino fundamental, tive o que era chamado de “aula de biblioteca”. Os alunos passavam um período na biblioteca e precisam escolher um livro para ler (ou simplesmente folhear). Esse incentivo me aproximou muito da leitura, que, para mim, é muito mais do que um hobby. Também foi na escola que tive contato com o teatro, que me ensinou, entre outras coisas, a ser uma pessoa disciplinada, o que, certamente, me ajudou em minha trajetória escolar. E também foi na escola em que tive meu primeiro contato com o jornalismo. Comecei a participar do jornalzinho da escola aos 8 anos. Já no ensino médio, fui da equipe da rádio do colégio. Foi a escola que me “apresentou” a essa profissão incrível que é o jornalismo.
Lembro-me de um professor de história que tive no primeiro ano do ensino médio. Seu nome era Adriano. Ele era muito criativo e nos propôs diversas atividades diferentes. Por exemplo: fizemos um “Passa ou Repassa” (como aquele antigo programa de perguntas e respostas que passava no SBT) sobre Império Romano. Tivemos também que parodiar uma música: a nova letra deveria ser sobre feudalismo e deveríamos fazer uma apresentação para a classe. Foi muito divertido ver os talentos musicais e a criatividade da turma (teve até uma equipe que parodiou o Acústico MTV do Capital Inicial, que era um grande sucesso na época! Os meninos foram, inclusive, com roupas idênticas as usadas pela banda no programa da MTV). Eram aulas e atividades que envolviam toda a turma e isso era muito bacana. Eu jamais me esqueci do conteúdo aprendido naquele ano e aposto que todos os alunos se lembram com carinho do professor Adriano.
Acredito que a educação é a solução para a mudança do país. Somente com educação nos tornamos cidadãos conscientes do que acontece ao nosso redor (em nossa comunidade, em nossa cidade, em nosso país, no mundo). E somente conscientes conseguimos lutar contra todas as injustiças que, infelizmente, estamos acostumados a ver diariamente nos noticiários. E somente com educação o país crescerá verdadeiramente e de modo sustentável. Há alguns anos, li uma pesquisa que mostrava que, nos anos 1950, três países viviam exatamente as mesmas condições econômicas e sociais – Brasil, Gana e Coreia do Sul. Nos anos 2000, somente a Coreia do Sul apresentava grandes avanços econômicos e sociais que o elevaram à categoria de “primeiro mundo”. O principal investimento do país não foi em infraestrutura, em concessão de créditos, em nada disso. Foi em educação. A Coreia do Sul trabalhou para capacitar seus cidadãos em todas as áreas para que eles fizessem o país crescer. Bem, sabemos onde a Coreia do Sul está hoje e onde o Brasil está. Acho que este exemplo ilustra o poder da educação em um país (e, consequentemente, na vida das pessoas). Respondendo a outra parte da pergunta: sim, os professores devem sempre inovar, afinal, o perfil e os padrões de comportamento dos alunos mudam. Para conseguirem se conectar aos estudantes, o professor deve acompanhar essas mudanças. Porém, educar não é somente tarefa dos professores e da escola. É também missão das famílias e do Estado. É um trabalho conjunto que precisa, urgentemente, ser levado mais a sério em nosso país. Mas, é como eu disse no começo: não adianta ficar esperando o outro fazer sua parte. Mais do que inovar, o professor precisa se comprometer com seus alunos. E se ele fizer a diferença na vida de apenas um aluno, já terá valido a pena. por Thays Kloss ![]() Assim como o teatro, a música vai além do entretenimento. Ela é, também, um ótimo artifício no ensino. O professor de literatura João Amálio Ribas – mais conhecido como Joãozinho - ensina pré-vestibulandos há 15 anos usando a música como uma técnica diferente e descontraída de ensinar o conteúdo. Mas não são só os adolescentes que a música pode ajudar, usar desses artifícios diferentes pode ser benéfico desde a educação infantil. Joãozinho já é conhecido pelas suas músicas, tanto que já possui um CD gravado com as paródias. Ele encontrou na música uma didática diferente que interessa os alunos e deixa um clima de descontração, ajudando a gravar melhor o conteúdo. “O mundo mudou nos últimos 50 anos, principalmente com o advento da informática. O aluno de hoje está muito mais exigente do ponto de vista da atenção. Está mais difícil captar a atenção dele. Então o professor precisa se atualizar”, opina. Para o professor, ainda há muito preconceito com esse método devido a questão de memorização do conteúdo, mas já há muitos estudos que dizem que a memorização faz parte do aprendizado e não quer dizer que uma aula mais descontraída irá apenas ajudar a decorar. Ele diz, também, não defender o uso majoritário das técnicas nas aulas, mas uma mediação. “Acho muito importante buscar recursos agradáveis para que o ensino não seja tão doloroso, nem que seja nos últimos 5 minutos de aula”, diz. Os efeitos das aulas mostram-se positivos, os alunos saem mais motivados e alegres. Com as crianças não seria diferente, já que nessa fase elas gostam de coisas que chamem a atenção e sejam mais práticas do que teóricas. “Isso não quer dizer que deva ser uma regra universal, o professor tem que ser fiel ao seu estilo. Mas acredito que uma aula com esses recursos pode ser, sim, um ponto positivo. Um clima descontraído ajuda o aluno a ter mais conexões”, afirma. Há um ponto importante que Joãozinho ressalva, a descontração não quer dizer indisciplina. “Há muitos professores que acham que utilizar esses recursos é transformar tudo em festa. Para mim é só uma forma de quebrar essa rigidez, é utilizar esses recursos ao seu favor, não só a música, mas o teatro, cinema, etc”, exemplifica. O exemplo de Joãozinho é mais um dentre os tantos professores que procuram utilizar a criatividade para contribuir com a educação. Mais e mais vemos o quanto esses recursos diferentes podem ajudar nossos pequenos a se formar, crescer e se desenvolver com uma base ótima para a vida adulta. A Creative Time acredita que a criatividade é a grande aliada nessa fase escolar e pode ser usada ao seu favor. O professor Joãozinho resolveu utilizar a música, e você, professor, procura fazer o seu diferencial? Aposte na criatividade! por Thays Kloss |
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February 2016
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