Como quase todo mundo sabe, em 2014 o Brasil sediará a Copa do Mundo de Futebol. Muitas obras estão sendo feitas pelo país todo para melhorar a infraestrutura e receber os visitantes de outros lugares do mundo, que vem especialmente para o evento. Devido a isso, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) recomendou ajustes no calendário escolar de 2014 e, pela Lei da Copa do Mundo, as redes pública e privada serão obrigadas a encerrar o primeiro semestre letivo até o início da Copa, no dia 12 de junho.
Para cumprir a determinação e não afetar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que exige o número de 200 dias letivos, as escolas vão antecipar o calendário escolar em 2014, principalmente nas cidades-sede. Essa decisão gerou muita polêmica, mas segundo os governos e prefeituras, a medida é para evitar congestionamentos durantes os jogos. Porém, devido a muitas discussões, o MEC decidiu dar autonomia às escolas para decidir como ficam as datas do recesso. Aqui em Curitiba algumas escolas, principalmente as particulares, vão começar as aulas no dia 10 de fevereiro. Durante os jogos que acontecerão em junho, não haverá aula e as férias de julho vão acontecer bem no início do mês. O Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR) divulgou em seu site o cronograma, que prevê recessos nos dias 12, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 26 e 30 de julho. As férias de julho estão previstas para 1 a 20 de julho. Procure se informar na escola do seu filho qual será a decisão tomada para o calendário de 2014 e atente para as datas de recesso. Gostando ou não de futebol, é bom se informar para planejar melhor as férias dos pequenos com as suas atividades. ![]() Falar sobre sentimentos e emoções pode ser complicado até para nós mesmos. Para as crianças, que estão se desenvolvendo e aprendendo, pode ser ainda mais complicado, pois mal sabem se expressar. É preciso, então, saber trabalhar as emoções para que os pequenos saibam transmitir o que sentem não só na infância, mas em toda a sua vida. O comportamento dos pais ou de pessoas mais próximas influenciam muito na formação das emoções e principalmente da autoestima da criança. É preciso que os adultos prestem atenção na criança, deem oportunidade para ela se expressar, tentar entender o que ela está sentindo, conversando e direcionando seus sentimentos. Quando ajudamos os baixinhos a identificar suas emoções, ajudamos também na aprendizagem de como lidar com elas de uma forma saudável. Mas como ajudar a criança a expressar melhor seus sentimentos? O blog da Creative dá algumas dicas. Dar um nome Ajude a criança a dar um nome à sensação que está sentindo. Ensine-a o que significa determinada sensação. Por exemplo, se ela está feliz, explique o que a felicidade nos faz sentir e o quanto é bom se sentir de determinada forma. Faça-a perceber o que a deixa feliz. Desenhos Os desenhos também são uma boa forma de ilustrar e entender os sentimentos. Peça para que a criança desenhe o que está sentindo, assim ela passará pelo processo de pensar e explorar suas emoções. Você pode, ainda, usar gravuras para ajudar a criança a reconhecer as diferentes emoções. Brinquedos Às vezes utilizar bonecos ou outros brinquedos pode ajudar a criança a representar o que está sentindo. Ela pode se sentir mais confortável usando personagens e objetos familiares. Livros Leia livros sobre sentimentos ou enfatize os sentimentos dos personagens na hora que estiver lendo para ou com a criança. Reflita com ela o que o personagem sente e como ele expressa isso. “Jogo dos sentimentos” Antes do pequeno dormir, você pode falar com ele sobre sentimentos inventando o “jogo dos sentimentos”. Peça para que ele lembre de uma hora do dia em que se sentiu feliz, irritado, surpreso, etc. Crianças mais velhas podem falar de sentimentos mais complexos, como nervosismo, frustração ou autoestima baixa. É uma boa hora pra entender como seu filho se sente e como ensiná-lo a lidar com isso. O importante é estar sempre perto dos pequenos para que eles saibam que podem contar com a sua ajuda e podem se expressar. As dicas podem ajudar a diminuir problemas como autoestima baixa e timidez. Dessa forma as crianças aprendem a compreender a si mesmos e aos outros, respeitando ao próximo e aprendendo a conviver com os mais variados tipos de sentimentos que fazem parte da nossa vida. por Thays Kloss ![]() Muitos veem a tecnologia como uma grande ameaça aos livros, à atenção e aprendizado das crianças. Porém, não é bem assim. A tecnologia está cada vez mais presente na vida das crianças e não podemos negar que já conquistaram um grande espaço em nossas vidas. Por isso, nas escolas não pode ser diferente. Não podemos achar que a tecnologia pode ser proibida para que não chame mais atenção que o professor. A tecnologia pode e deve ser usada em favor da educação. Ela não pode ser vista com maus olhos, pois traz muitos benefícios e informações quando bem usada. A escola e os professores podem, inclusive, usar a tecnologia para melhorar a atenção do aluno e facilitar a compreensão. As crianças gostam mais quando a aula é não apenas ilustrativa, mas interativa. Dinamizar a aula sempre foi um grande desafio para os educadores. E não precisa ter tanta tecnologia, como tablets, basta apenas computadores com internet. Essa é, inclusive, uma ótima maneira de mostrar que o computador não é apenas para o lazer, mas pode ser um grande aliado para pesquisas e para agregar conhecimento. O emprego de recursos tecnológicos nas salas de aula já está sendo feito. Tablets, telas interativas, quadros interativos, computadores no lugar de cadernos, e-books, entre outras coisas. Usar a tecnologia a favor da educação já ganhou um termo: tecnologia educacional. E é uma forma de desenvolver a educação e tornar o acesso à informação mais democrático. A internet pode levar o aluno a lugares onde ele, talvez, jamais chegaria. Propicia acesso a bibliotecas internacionais, conhecer outras culturas, outras línguas e países. A internet acaba com a barreira da distância e a curiosidade é aguçada. Essa dinâmica estimula e provoca o aluno a querer mais. Obstáculos e avanços A tecnologia educacional, contudo, enfrenta alguns obstáculos por falta de estrutura das escolas do nosso país, além da falta de preparo dos nossos professores e a dificuldade no acesso dessas tecnologias. Mas alguns avanços já estão sendo feitos. Em 2009 o Ministério da Educação lançou um Guia de Tecnologias Educacionais composto por informações que auxiliam na gestão educacional. A ideia é que gestores e diretores de escolas identifiquem as tecnologias que podem contribuir para melhorar a educação em suas redes de ensino. A Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) também atua nessa frente e tem como objetivo ampliar o uso das tecnologias nos processos de ensino. Segundo a ABT, ainda há resistência por parte de alguns profissionais do ramo, que temem ser substituídos pela tecnologia. O que é preciso saber é que a tecnologia é um apoio e não uma substituição. Ao contrário do que podem pensar, o papel do professor se torna ainda mais importante para mostrar, encaminhar, apoiar e estar ao lado de seus alunos. E nada substitui uma aula interativa fora da aula, por exemplo, com experiências reais. Mas aliar a tecnologia com bons professores pode ser um grande avanço para a educação. por Thays Kloss ![]() A Creative Time lançou um concurso para comemorar o Dia do Professor. Queremos homenagear aqueles que fazem a diferença não só na educação, mas na vida de todos nós e do futuro da nossa sociedade. São eles que nos ajudam desde pequenos a traçar nossos caminhos e a conhecer melhor nosso mundo. Para concorrer ao nosso concurso, os professores deveriam preencher um formulário respondendo a pergunta “Por que eu fiz, faço e farei a diferença na educação?”. Convidamos duas juradas, a jornalista Carla Cursino e a professora e sócia-proprietária da Alecrim Dourado Formação Musical Vivian Agnolo Madalozzo. As duas julgaram a originalidade e objetividade das respostas e a grande vencedora foi a professora de inglês Fernanda Pimentel! Ela vai ganhar uma cesta de presentes do valor de R$ 500 para aproveitar o seu dia. A Fernanda respondeu com a seguinte frase: "Porque ensinar é se colocar no lugar do outro. É compartilhar suas próprias experiências. É transformar as dificuldades sentidas em soluções. É criar possibilidades para a produção e construção do conhecimento. É lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você, e acima de tudo aceitar que só ensina quem aprende." Ficamos honrados em poder celebrar esse dia presenteando alguém que faz a diferença e é importante na vida de muitos pequeninos! Entraremos em contato com a Fernanda e vamos pessoalmente entregar o presente. Mas os presentes não param por aí, a partir de hoje vamos sortear mais 5 brindes para os que se inscreveram no concurso. Fiquem ligados na nossa página no Facebook! Desejamos a todos os professores um ótimo dia, não só hoje, mas em todos porque acreditamos na diferença que cada um faz! por Thays Kloss ![]() Quando falamos em educação, não devemos nos preocupar somente com as disciplinas ensinadas em sala de aula, mas também com a educação alimentar, social e física. As aulas de educação física são um momento especial na rotina da criança. Além dela ter um tempo para fugir um pouco do ambiente fechado da sala, é a oportunidade que tem de brincar com seus amigos e praticar uma atividade física, já que é só no final de semana que elas tem oportunidade de estar em contato com o ar livre. Atualmente, os índices de sedentarismo crescem e torna-se cada vez mais necessário falar sobre a importância das atividades físicas não só para a saúde, mas como qualidade de vida. Além disso, os avanços tecnológicos também tendem a manter as crianças cada vez mais em casa, sentadas, sem quase nem precisar se movimentar. Tudo isso representa um risco. É na infância que começamos a construir nossos hábitos e a desenvolver nossas habilidades. Quando praticamos alguma atividade física, ganhamos mais flexibilidade, força muscular e um coração saudável. E não só isso, ganhamos, também, disposição e bom humor. As aulas de educação física, então, servem para estimular os pequenos. Com as aulas eles podem descobrir de que esporte gostam mais, aprender a trabalhar em equipe e sentir prazer em se movimentar livremente. Os pais também podem ajudar, levando seus filhos em parques no final de semana ou até matricular eles em alguma aula extracurricular, como o futebol, dança, etc. Para ajudar, separamos algumas dicas de exercícios aconselháveis por idade: Lactentes: deve-se estimular a criança a brincar, engatinhar-se, arrastar-se, tente não usar andadores e não deixe a criança o dia todo em cercados e carrinhos. De 1 a 3 anos: são recomendáveis30 minutos de atividade física planejada e 60 minutos de brincadeiras recreativas, preferencialmente, ao ar livre, porém isso diariamente. De 4 a 5 anos: são recomendáveis 60 minutos de atividade física planejada e 60 minutos de brincadeiras recreativas, preferencialmente, ao ar livre, porém isso diariamente. De 6 a 12 anos: é recomendável estimular a garotada ao ciclismo, jogar bola, natação, pular corda e muitas outras, dividindo as atividades em períodos de 20 minutos cada. Nesta fase, sugere-se duas horas de atividades diárias. De 12 a 15 anos: é necessária uma orientação médica sobre atividades físicas mais ou menos intensas em virtude do período da puberdade. De 15 a 18 anos: podem-se estimular atividades físicas competitivas nesta fase e é aconselhável de 60 a 90 minutos de atividade diariamente. por Thays Kloss ![]() Carla Cursino é formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e uma das sócias da Parlare Agência de Comunicação. A Creative a convidou para ser uma das juradas do concurso cultural “Eu fiz, faço, farei a diferença na educação”. Juntamente com a Vivian Dell’Agnolo Barbosa Madalozzo, nossa outra jurada, ela irá analisar as frases dos inscritos. Para a jornalista, a criatividade é um elemento que ajuda a enriquecer o ensino e um diferencial muito importante em qualquer profissão. Durante seu período escolar, Carla também vivenciou situações e aulas criativas que fizeram a diferença em sua vida e acredita que os professores devem sempre inovar. Saiba mais conferindo toda a entrevista!
Acredito que a palavra-chave seja comprometimento. O professor precisa se comprometer com sua turma, com seus alunos, com sua escola e ali fazer a diferença. E, assim, vencer todos os obstáculos educacionais que existem em nosso país.
É preciso, em primeiro lugar, ter o conhecimento e a didática para encarar uma sala de aula. Aliar conhecimento, didática e criatividade é enriquecedor para o professor e para os alunos, sobretudo, com esta nossa geração, que recebe cada vez mais estímulos. É preciso levar para a turma elementos que sejam do seu interesse, do seu dia a dia e que possam auxiliar no aprendizado das disciplinas. Certamente, o estudante se interessa mais por aulas criativas do que por aulas que lhes pareça repetitivas, sem diálogo, sem interação com o professor e com os demais colegas.
Sim, com certeza. A pessoa criativa possui mais facilidade de lidar com situações que exigem soluções diferentes, fora dos padrões. Ser criativo é um diferencial muito importante, pois o criativo é aquele profissional que faz a diferença, que apresenta ideias inovadoras, que podem trazer benefícios para a equipe, para o grupo, para a empresa.
Vivenciei diversas experiências na escola que fizeram a diferença em minha educação e na minha vida. Desde o primeiro ano do ensino fundamental, tive o que era chamado de “aula de biblioteca”. Os alunos passavam um período na biblioteca e precisam escolher um livro para ler (ou simplesmente folhear). Esse incentivo me aproximou muito da leitura, que, para mim, é muito mais do que um hobby. Também foi na escola que tive contato com o teatro, que me ensinou, entre outras coisas, a ser uma pessoa disciplinada, o que, certamente, me ajudou em minha trajetória escolar. E também foi na escola em que tive meu primeiro contato com o jornalismo. Comecei a participar do jornalzinho da escola aos 8 anos. Já no ensino médio, fui da equipe da rádio do colégio. Foi a escola que me “apresentou” a essa profissão incrível que é o jornalismo.
Lembro-me de um professor de história que tive no primeiro ano do ensino médio. Seu nome era Adriano. Ele era muito criativo e nos propôs diversas atividades diferentes. Por exemplo: fizemos um “Passa ou Repassa” (como aquele antigo programa de perguntas e respostas que passava no SBT) sobre Império Romano. Tivemos também que parodiar uma música: a nova letra deveria ser sobre feudalismo e deveríamos fazer uma apresentação para a classe. Foi muito divertido ver os talentos musicais e a criatividade da turma (teve até uma equipe que parodiou o Acústico MTV do Capital Inicial, que era um grande sucesso na época! Os meninos foram, inclusive, com roupas idênticas as usadas pela banda no programa da MTV). Eram aulas e atividades que envolviam toda a turma e isso era muito bacana. Eu jamais me esqueci do conteúdo aprendido naquele ano e aposto que todos os alunos se lembram com carinho do professor Adriano.
Acredito que a educação é a solução para a mudança do país. Somente com educação nos tornamos cidadãos conscientes do que acontece ao nosso redor (em nossa comunidade, em nossa cidade, em nosso país, no mundo). E somente conscientes conseguimos lutar contra todas as injustiças que, infelizmente, estamos acostumados a ver diariamente nos noticiários. E somente com educação o país crescerá verdadeiramente e de modo sustentável. Há alguns anos, li uma pesquisa que mostrava que, nos anos 1950, três países viviam exatamente as mesmas condições econômicas e sociais – Brasil, Gana e Coreia do Sul. Nos anos 2000, somente a Coreia do Sul apresentava grandes avanços econômicos e sociais que o elevaram à categoria de “primeiro mundo”. O principal investimento do país não foi em infraestrutura, em concessão de créditos, em nada disso. Foi em educação. A Coreia do Sul trabalhou para capacitar seus cidadãos em todas as áreas para que eles fizessem o país crescer. Bem, sabemos onde a Coreia do Sul está hoje e onde o Brasil está. Acho que este exemplo ilustra o poder da educação em um país (e, consequentemente, na vida das pessoas). Respondendo a outra parte da pergunta: sim, os professores devem sempre inovar, afinal, o perfil e os padrões de comportamento dos alunos mudam. Para conseguirem se conectar aos estudantes, o professor deve acompanhar essas mudanças. Porém, educar não é somente tarefa dos professores e da escola. É também missão das famílias e do Estado. É um trabalho conjunto que precisa, urgentemente, ser levado mais a sério em nosso país. Mas, é como eu disse no começo: não adianta ficar esperando o outro fazer sua parte. Mais do que inovar, o professor precisa se comprometer com seus alunos. E se ele fizer a diferença na vida de apenas um aluno, já terá valido a pena. por Thays Kloss ![]() Assim como o teatro, a música vai além do entretenimento. Ela é, também, um ótimo artifício no ensino. O professor de literatura João Amálio Ribas – mais conhecido como Joãozinho - ensina pré-vestibulandos há 15 anos usando a música como uma técnica diferente e descontraída de ensinar o conteúdo. Mas não são só os adolescentes que a música pode ajudar, usar desses artifícios diferentes pode ser benéfico desde a educação infantil. Joãozinho já é conhecido pelas suas músicas, tanto que já possui um CD gravado com as paródias. Ele encontrou na música uma didática diferente que interessa os alunos e deixa um clima de descontração, ajudando a gravar melhor o conteúdo. “O mundo mudou nos últimos 50 anos, principalmente com o advento da informática. O aluno de hoje está muito mais exigente do ponto de vista da atenção. Está mais difícil captar a atenção dele. Então o professor precisa se atualizar”, opina. Para o professor, ainda há muito preconceito com esse método devido a questão de memorização do conteúdo, mas já há muitos estudos que dizem que a memorização faz parte do aprendizado e não quer dizer que uma aula mais descontraída irá apenas ajudar a decorar. Ele diz, também, não defender o uso majoritário das técnicas nas aulas, mas uma mediação. “Acho muito importante buscar recursos agradáveis para que o ensino não seja tão doloroso, nem que seja nos últimos 5 minutos de aula”, diz. Os efeitos das aulas mostram-se positivos, os alunos saem mais motivados e alegres. Com as crianças não seria diferente, já que nessa fase elas gostam de coisas que chamem a atenção e sejam mais práticas do que teóricas. “Isso não quer dizer que deva ser uma regra universal, o professor tem que ser fiel ao seu estilo. Mas acredito que uma aula com esses recursos pode ser, sim, um ponto positivo. Um clima descontraído ajuda o aluno a ter mais conexões”, afirma. Há um ponto importante que Joãozinho ressalva, a descontração não quer dizer indisciplina. “Há muitos professores que acham que utilizar esses recursos é transformar tudo em festa. Para mim é só uma forma de quebrar essa rigidez, é utilizar esses recursos ao seu favor, não só a música, mas o teatro, cinema, etc”, exemplifica. O exemplo de Joãozinho é mais um dentre os tantos professores que procuram utilizar a criatividade para contribuir com a educação. Mais e mais vemos o quanto esses recursos diferentes podem ajudar nossos pequenos a se formar, crescer e se desenvolver com uma base ótima para a vida adulta. A Creative Time acredita que a criatividade é a grande aliada nessa fase escolar e pode ser usada ao seu favor. O professor Joãozinho resolveu utilizar a música, e você, professor, procura fazer o seu diferencial? Aposte na criatividade! por Thays Kloss ![]() O dia 21 de setembro é conhecido como o Dia da Árvore. Essa data foi escolhida devido à chegada da primavera, mas antes disso, acontecia no país, na última semana de março, a Festa Anual das Árvores, instituída pelo presidente Castelo Branco, em 1965. A árvore ganhou um dia especial por causa da sua importância para a vida humana e como representação de uma nova vida que chega com a abertura das flores e a origem de novas plantas. A necessidade dos homens construírem casas e cidades, e também devido ao contrabando, fez com que as árvores fossem desmatadas e algumas até sofressem extinção. Os prejuízos seriam menores se soubéssemos cuidar melhor da natureza, desmatar mas com planejamento, pois as árvores demoram para crescer. Além de serem matéria-prima para construção, as árvores também nos oferecem a celulose, para fabricação de papel. Por serem responsáveis pelo ar que respiramos, nós, humanos, deveríamos ter mais consciência de que elas também são seres vivos e precisam ser bem cuidadas. Por isso, nada melhor do que comemorar o Dia da Árvore educando nossos pequenos, conscientizando sobre a importância de cuidar da natureza. Os professores podem trabalhar em sala com filminhos, maquetes de floresta, dar uma aula de biologia falando das plantas e os benefícios que elas nos oferecem e as maldades que podemos fazer contra elas. Um presente muito legal que as escolas podem dar são sementes ou até mesmo mudas de árvores e plantas, para que a criança leve pra casa e tenha a oportunidade de ter contato com a terra. Os pais em casa também podem ajudar. Por que não aproveitar o dia e ir visitar um parque? Aqui em Curitiba o Jardim Botânico é uma atração linda e que coloca as crianças em contato com as plantas em um passeio super divertido! por Thays Kloss ![]() O autismo é uma alteração no cérebro que dificulta a capacidade da pessoa se comunicar, relacionar e responder ao ambiente da forma como estamos acostumados. Apesar do autismo, muitas crianças desenvolvem habilidades extraordinárias e possuem talentos incríveis. Os sintomas e características diferem de caso para caso, mas as mais comuns são: não olhar nos olhos, não corresponder ao ouvir seu nome, não se comunica com as outras pessoas, apresenta gestos imotivados como balançar o corpo e eventualmente pode acabar se ferindo. Desde bebês estamos acostumados a interagir, seja apertando um dedo, estabelecendo contato visual ao escutar um barulho ou um chamado e até mesmo o simples fato de sorrir. As crianças autistas podem apresentar falhas nessas interações no início ou só algum tempo depois. Para definir o diagnóstico, os pais devem ficar atentos ao comportamento do filho. Se o pequeno apresenta alterações, dificuldades em se relacionar ou mesmo demoram a aprender e reconhecer os sentimentos. Para descobrir, é preciso ir até o médico e realizar exames e avaliações. Apesar de não haver uma cura, há tratamentos que podem ajudar os autistas a ter uma vida com o maior nível de independência possível. Educação A maior discussão está em volta da educação dessas crianças. Os pais se questionam se é preciso um tratamento diferenciado ou a interação com os outros alunos é o mais apropriado para trabalhar com as diferenças. As opiniões divergem, mas o certo é que os autistas podem sim aprender, se desenvolver e ter uma carreira. Como elas possuem dificuldade de comunicação, precisam de uma atenção especial. O professor deve notar as habilidades, no que o pequeno se destaca e motivar esse talento. Muitos especialistas concordam em deixar a criança em uma escola normal até que ela não se sinta bem, e aí os pais podem encontrar maneiras de fazê-la se sentir melhor. Alguns optam por escolas especiais, outros em ajudar na educação em casa e com a ajuda de um especialista. O importante é que nessa fase a criança se sinta apoiada. Pais e professores devem se juntar para que a educação não seja uma barreira, encorajando sempre o pequeno a investir em seu talento. Normalmente os autistas possuem talentos específicos que se desenvolvem de maneira rápida e num nível maior do que o das crianças normais. Uma dica para os professores é sempre usar elementos interativos, criativos que despertem o interesse da criança. Envolvê-la numa história, usar bonecos para representar, criar soluções simbólicas que ajudem a resolver problemas, encorajar a encontrar as respostas e modelar, mediando as atividades e os passos que a criança deve seguir. É preciso elaborar estratégias para que as crianças autistas consigam desenvolver suas capacidades e possam se integrar na sociedade, tendo uma vida muito mais feliz. por Thays Kloss |
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February 2016
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