
Entretanto, nem todos os pais e mães lembram como desenvolver essas atividades que eram naturais na sua infância. O estudo “State of Play, Back to Basics”, realizado no Reino Unido, revelou que um em cada cinco pais não lembram como se brinca com seus filhos. Mas os pais tem mais um motivo para mudar esse quadro: os benefícios de brincadeiras não se restringem aos pequenos; os adultos também tem muito a aprender com atividades lúdicas.
Redução do stress – Contar histórias para crianças pequenas pode reduzir o nível de stress em adultos. A descoberta foi feita pela Universidade do Kansas, em estudo realizado com mães solteiras que passavam quantidades diferentes de tempo com seus filhos. As que dedicavam mais horas aos pequenos, tiveram seu nível de stress reduzido e sua confiança aumentada.
Incentivo à criatividade – Brincar com os filhos coloca os pais em situações inusitadas, como imitar animais ou interpretar personagens. Atividades que envolvem a criação de cenários imaginários e histórias diferentes incentivam o uso da imaginação e ajudam a relaxar.
Exercício de paciência – Brincar com uma criança pequena significa seguir seu processo de descoberta do mundo. Para os pais, isso significa respeitar o ritmo dos pequenos e saber interpretar os sinais de cansaço ou frustração da criança. Conforme as crianças crescem, ficam mais abertos a negociar com os pais um meio-termo para o ritmo e os processos das brincadeiras.
Descobertas e fascínio – Ao compartilhar brincadeiras com os filhos, os pais revivem o momento de descobertas da infância e aprender a enxergar o mundo de novas maneiras. Ao redescobrir o mundo através dos olhos de uma criança, até as atividades mais simples tornam-se fascinantes.
Por Murilo Basso