![]() Crianças adoram brincar; mais do que isso, elas adoram brincar com seus pais. E estas atividades tornam-se uma oportunidade ideal para desenvolverem suas funções motoras, cognitivas e sociais com a ajuda daqueles que as conhecem melhor o que ninguém. Entretanto, nem todos os pais e mães lembram como desenvolver essas atividades que eram naturais na sua infância. O estudo “State of Play, Back to Basics”, realizado no Reino Unido, revelou que um em cada cinco pais não lembram como se brinca com seus filhos. Mas os pais tem mais um motivo para mudar esse quadro: os benefícios de brincadeiras não se restringem aos pequenos; os adultos também tem muito a aprender com atividades lúdicas. Redução do stress – Contar histórias para crianças pequenas pode reduzir o nível de stress em adultos. A descoberta foi feita pela Universidade do Kansas, em estudo realizado com mães solteiras que passavam quantidades diferentes de tempo com seus filhos. As que dedicavam mais horas aos pequenos, tiveram seu nível de stress reduzido e sua confiança aumentada. Incentivo à criatividade – Brincar com os filhos coloca os pais em situações inusitadas, como imitar animais ou interpretar personagens. Atividades que envolvem a criação de cenários imaginários e histórias diferentes incentivam o uso da imaginação e ajudam a relaxar. Exercício de paciência – Brincar com uma criança pequena significa seguir seu processo de descoberta do mundo. Para os pais, isso significa respeitar o ritmo dos pequenos e saber interpretar os sinais de cansaço ou frustração da criança. Conforme as crianças crescem, ficam mais abertos a negociar com os pais um meio-termo para o ritmo e os processos das brincadeiras. Descobertas e fascínio – Ao compartilhar brincadeiras com os filhos, os pais revivem o momento de descobertas da infância e aprender a enxergar o mundo de novas maneiras. Ao redescobrir o mundo através dos olhos de uma criança, até as atividades mais simples tornam-se fascinantes. Por Murilo Basso ![]() Uma língua estrangeira mostra-se cada vez mais importante em qualquer meio social e profissional. No Brasil, a exigência por inglês e espanhol cresce a cada dia, mas a incorporação de qualquer idioma estrangeiro aumenta a capacidade de compreensão do mundo, como explica o professor Marcos Guiraud. “Crianças que aprendem uma segunda ou terceira língua na infância adquirem mais segurança e expandem sua compreensão de mundo para toda a vida. Poderão enriquecer suas capacidades linguísticas, vindo a adquirir com maior facilidade qualquer assunto e poderão aperfeiçoar tanto suas línguas maternas como aprender mais e mais línguas estrangeiras". Apesar de não existir idade determinada para se introduzir a um novo idioma, a aquisição de linguagem por crianças em fase de desenvolvimento acontece de forma espontânea, tornando o aprendizado de um novo idioma uma tarefa simples e natural. Por isso, as oficinas de inglês do professor Marcos Guiraud tornam-se um método eficiente de aprendizado orgânico, com maiores chances de levar as crianças à fluência. “A ausência de normas de linguagem permite-nos mais liberdade de aprendizado. Em sua grande maioria as crianças entre 4 a 7 anos possuem somente uma iniciação de alfabetização – ou nenhuma – porém falam fluentemente e com pouquíssimos erros seus idiomas maternos, sem preocuparem-se com normas e regras da língua. Essa facilidade de adaptação e desenvoltura que a criança possui, aliada à segurança e despreocupação com o erro é o que faz a primeira infância um período tão rico para o aprendizado”, explica Marcos. Nas oficinas “English Is Fun!”, essa naturalidade acontece através de um contato com a língua de modo lúdico e interativo, conforme explica o professor: “Nosso diferencial consiste em apresentar a língua com o lúdico. Utilizar ferramentas, jogos, músicas, brincadeiras para que o aprendizado seja uma consequência natural do processo de convivência. A criança participa das brincadeiras e dos jogos – e diverte-se – somente se estiver por dentro das aulas e do conteúdo compartilhado entre todos”. ![]() Como todos as formas de arte, a escrita é um dos mecanismos para expressão de ideias, emoções, valores e sentimentos. Para a professora e escritora Marilza Conceição, a escrita criativa é mais do que uma ferramenta: é a capacidade que temos de expressar nossas ideias e nossos sentimentos, com o repertório de palavras que possuímos. E para as crianças, que vivem a fase do auge de sua criatividade, essa capacidade transforma-se em um potencial que merece ser explorado. Escritora de livros infanto-juvenis e professora com vasta experiência no ensino fundamental, Marilza Conceição é a colaboradora responsável pelas Oficinas de Escrita Criativa no Creative Time. Através de atividades lúdicas que despertam os sentidos para a observação da literatura, a Oficina aborda a literariedade presente em diversas linguagens artísticas, para incentivar uma leitura mais vasta do mundo. As atividades trabalhadas por Marilza na Oficina abordam meios literários, audiovisuais e multimídia, com o cinema mudo de Charlie Chaplin, livros de imagens, música, e uso da internet para o contato com obras de artes plásticas e textos literários. “A Oficina de Escrita Criativa desperta os sentidos para a observação da literatura que está presente em todas as artes”, afirma Marilza. Com a Oficina de Escrita Criativa do Creative Time After School, as crianças tornam-se capazes de aliar o desenvolvimento de sua habilidade de escrita a sua criatividade e visão do mundo, como propõe Marilza Conceição: “As crianças são sensibilizadas por meio de leituras diversas e práticas de atividades de escrita, a brincar com as palavras, produzindo uma escrita mais esclarecida e poética”. Por Murilo Basso |
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February 2016
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